Se a cruz de seus olhos
Fitava a espada que havia nos meus
Derramando palavras
Tolices sagradas de um anjo ateu
Eu caminhava colhendo delírios
E derrotas-régeas em seu quintal
Andando em seus trilhos
Comendo sucrílios com cara de mau
Se a luz de seus olhos
Vagava no escuro que havia nos meus
Derramando perguntas
Babando silêncios
Parindo um adeus
Eu nem ligava
Guardava os mistérios
E brinquedos velhos em seu porão
Deixava seu mundo
E me escondia no fundo do seu coração
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