Quantos aqui ouvem os olhos eram de fé
Quantos elementos amam aquela mulher
Quantos homens era inverno outros verão
Outonos caindo secos no solo da minha mão.
Gemeram entre cabeças a ponta do esporão
A folha do não-me-toque
O medo da solidão
Veneno meu companheiro
Desata no cantador
E desemboca no primeiro açude do meu amor
É quando o tempo sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um!
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